“O meu próprio site de campanha foi alvo de um ataque [informático] na semana passada”, revelou Ursula von der Leyen, que considera o ataque como um meio para “dividir as sociedades por dentro”.
Ursula von der Leyen, atual candidata do Partido Popular Europeu (PPE) para presidente da Comissão Europeia, afirmou, esta terça-feira, durante uma ação de campanha, na Dinamarca, que quer criar um programa para combater a desinformação da UE.
Se for eleita, a Comissão Europeia vai avançar com um Escudo Europeu da Democracia como uma das prioridades da Comissão, um projeto ambicioso, focado nas interferências estrangeiras e na manipulação”, disse von der Leyen, acrescentando que “os princípios democráticos estão a ser ameaçados de diversas maneiras” e que “é urgente protegê-los”.
A governante referiu ainda que, nas últimas semanas, houve “ondas de desinformação” em todos os países da União Europeia, recordando, até, a “falsa epidemia de tuberculose por causa de soldados ucranianos que estavam internados em hospitais franceses”, que chegou a ser noticiado.
“O meu próprio site de campanha foi alvo de um ataque [informático] na semana passada”, revelou Ursula von der Leyen, que considera o ataque como um meio para “dividir as sociedades por dentro”.
“É sobre confundir as pessoas ao ponto de não saberem em que acreditar e encorajar os mais extremistas nas nossas sociedades”, defendeu.