WAKO vai processar FPKMT

Em comunicado, a WAKO afirma que tomou conhecimento "da venda de merchandising com o logo da WAKO" no campeonato nacional organizado pela FPKMT, algo que "além de descabido, por ter sido expulsa há mais de dois anos, é ilegal e abusivo".

Para Carlos Ramjanali, board member da WAKO, é inexplicável mas não é totalmente uma surpresa. "Há várias leituras para isto, na minha opinião podem querer fazer crer a alguém que ainda estão filiados na WAKO, coisa que não acontece há bastante tempo. Estão filiados numa empresa chamada ISKA e têm de ser responsabilizados pelo que prometem aos atletas de kickboxing, uma vez que as provas dessa empresa não servem para nada. Por outro lado, todos sabemos que, violando a lei, usufruem da Utilidade Pública Desportiva mas que o tempo das ilegalidades está perto do fim", sublinhou.

Sobre o logotipo da WAKO estar a ser usado, Ramjanali fala numa "barbaridade". "A WAKO já enviou um comunicado sobre isto mas é um abuso que tem de ser penalizado. O mais certo é terem levado ao engano patrocinadores e apoiantes, usando a credibilidade da WAKO para tal. A WAKO não reconhece nenhum atleta filiado nesta federação e só quem está presente no Campeonato Europeu da WAKO é que tem acesso aos World Games, em Pequim, no próximo ano. É uma lástima venderem merchandising com o nosso logotipo e vão ser acionados por isso", fez questão de sublinhar.

"Já basta enganarem os atletas que andam a fazer pedidos de dinheiro para irem a campeonatos que dizem ser do Mundo e da Europa mas não passam de provas embuste que não são reconhecidas por nenhuma entidade desportiva", concluiu.