Segundo a OCDE, a economia norte-americana deverá crescer 2,6% em 2024 e 1,6% no próximo ano, uma desaceleração que será “atenuada pela flexibilização da política monetária”.
A bolsa de Nova Iorque negoceia sem tendência definida no início da sessão desta quarta-feira, horas depois de a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) ter revisto as estimativas de crescimento das 38 economias que a integram, com os EUA a ficarem bem na fotografia.
“Wall Street arranca à procura de sentimento, num dia em que recebeu um outlook favorável para a economia norte-americana por parte da OCDE”, analisa Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking.
Segundo a organização económica intergovernamental, a estimativa para os EUA é de um crescimento de 2,6% em 2024 e 1,6% no próximo ano, uma desaceleração que será “atenuada pela flexibilização da política monetária”.
Ainda sobre os índices de Wall Street, o Nasdaq sobe 0,16% (18.103,88 pontos), seguido do S&P500 (+0,11%; 5.739,30 pontos). O Dow Jones, por outro lado, cai 0,04% para 42.191,81 pontos.
A OCDE prevê, ainda, uma maior queda da inflação face ao estimado em maio, passando de 3,7% para 2,4% este ano e 1,8% no próximo, num “cenário que sustenta o ciclo de descida de taxas de juro que a Fed acabou de iniciar, ao mesmo tempo que a resiliência económica pode sustentar o crescimento empresarial”, analisa, ainda, o especialista do Millennium bcp.
O analista do destaca ainda, “pela positiva, a reação às contas da China, que contrasta com a negativa aos números de KB Home”.
Ainda sobre as previsões da OCDE, a estimativa do crescimento do PIB mundial foi revista de 3,1% para 3,2% em 2024, mantendo a projeção de 3,2% para o próximo ano.
No mercado petrolífero, o barril de brent cai 0,86% para 73,83 dólares e o de crude perde 1,05% para 70,81 dólares.
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