Winestone compra Quinta de Pancas 

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A empresa do grupo José de Mello dedicada ao sector dos vinhos anunciou esta sexta-feira a aquisição desta propriedade localizada no concelho de Alenquer, perto do célebre espaço para eventos Solar de Pancas.

A Winestone, sociedade do grupo José de Mello dedicada ao sector dos vinhos, anunciou formalmente esta sexta-feira a aquisição da Quinta de Pancas, em Alenquer. O investimento nesta propriedade secular da região vitivinícola de Lisboa não foi revelado, mas sabe-se que o negócio engloba a empresa Quinta de Pancas Vinhos e os seus ativos.

Fundada em 1495, a Quinta de Pancas tem 75 hectares de terreno, dos quais 60 de vinhas plantadas – num terroir marcado pela proximidade com o Atlântico e influenciado pelo clima da Serra de Montejunto – e está localizada a cerca de 45 km da capital portuguesa e perto do célebre espaço para eventos Solar de Pancas.

“A Quinta de Pancas tem tradição, tem história e, sobretudo, tem o reconhecimento do mercado que se traduz no potencial que justificou a nossa aposta. A aquisição deste novo ativo alimenta a nossa ambição e permite-nos fortalecer o nosso portefólio, que prima, antes de mais, pela excelência, pela diferenciação e pelas características únicas dos nossos vinhos”, começou por explicar o presidente executivo da Winestone.

Pedro Pereira Gonçalves considera que Pancas, cujas bandeiras da casa são a tinta Cabernet Sauvignon e a branca Chardonnay, permite à empresa “concretizar” a missão à qual se propôs: “superar as expectativas dos consumidores, seja em Portugal, seja nos muitos e exigentes mercados internacionais” onde está presente.

A aquisição da Quinta de Pancas marca a entrada da Winestone na região de Lisboa, depois da chegada às regiões do Douro e dos Vinhos Verdes em outubro. Entre os ativos desta holding estão a Ravasqueira – na esfera da família Mello há 80 anos, no Alentejo – e as Quintas do Côtto, do Retiro Novo e de Paço de Teixeiró, bem como a marca Krohn, conhecida pelos vinhos do Porto.

O plano da subsidiária da José de Mello tem um plano estratégico até 2030 que prevê atingir um volume de exportações superior a 60%. “A Winestone nasceu com uma visão de longo prazo, com um horizonte de largo crescimento e de diversificação: desde o seu portefólio de marcas e vinhos com foco nos segmentos premium e luxury, às regiões onde produz, até aos mercados de exportação”, acrescentou o presidente executivo.

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