O avião oficial do líder chinês descolou desde o aeroporto da capital húngara, segundo imagens transmitidas pela televisão estatal M1.
Xi Jinping chegou a Paris no domingo, onde foi recebido com pompa e manteve um diálogo com o Presidente francês Emmanuel Macron sobre disputas comerciais e até sobre os laços Pequim-Moscovo, vistos com apreensão pelos ocidentais, num contexto de guerra na Ucrânia.
Situação diferente foram as viagens a Belgrado e Budapeste, países amigos de Pequim e que permanecem próximos de Moscovo.
Na Sérvia, candidata à União Europeia (UE), as duas nações assinaram um acordo para construir um "futuro partilhado".
Já na Hungria, a capital foi colocada sob alta segurança e os meios de comunicação social foram completamente mantidos afastados dos acontecimentos. O programa da visita nem sequer foi divulgado, noticiou a agência France-Presse (AFP).
Xi Jinping manteve inúmeras conversas com o primeiro-ministro Viktor Orban, um nacionalista habituado a impasses com Bruxelas.
Em referência às relações diplomáticas "no seu auge" em 75 anos de história, o líder chinês anunciou o reforço da já florescente "parceria estratégica" com o país da Europa Central.
Xi Jinping apelou à Hungria, que presidirá a UE no segundo semestre do ano, a desempenhar "um papel mais importante" no desenvolvimento da cooperação entre a China e o bloco comunitário.
No total, foram divulgados 18 acordos comerciais, desde ligações ferroviárias ao setor nuclear, além de fábricas de baterias e carros elétricos que vão surgir por todo o solo húngaro.
Xi Jinping e Viktor Orban visitaram hoje a sede da petrolífera MOL, localizada num arranha-céus de 143 metros.
Na saída do comboio oficial, entre os espetadores escolhidos a dedo, muitos chineses, de boné vermelho, agitavam bandeiras.
As imagens foram cortadas para o noticiário televisivo da televisão estatal chinesa CCTV e para os 'media' oficiais, apontou ainda a AFP.
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