Xiaomi 14 reforça aposta na fotografia com toque Leica

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Novos topos de gama, novas promessas de desempenho. A Xiaomi reuniu um grupo restrito de jornalistas num evento para mostrar os seus dois novos ‘pontas de lança’: os smartphones Xiaomi 14 e 14 Ultra. Ambos chegarão ao mercado nacional, mas com timings diferentes.

O Xiaomi 14 já está se encontra disponível e, comparando com a geração anterior, este terminal mantém um ecrã AMOLED de 6,36 polegadas, mas aposta forte no brilho, que é capaz de chegar aos 3000 nits. A nível de design, destaque para a espessura de 8,2 mm e para a cor verde, que, como pudemos atestar num breve ‘hands-on’, é muito agradável à vista (embora a traseira fique marcada por dedadas num ápice). O telemóvel estará igualmente disponível em preto ou branco e tem certificação IP68.

Ficou claro na apresentação que a fabricante aposta forte na componente de fotografia. A parceria com a Leica mantém-se e o módulo de câmaras traseiro é composto por três lentes, que disponibilizam quatro distâncias focais: 0,6x ou 14 mm com a ultra grande angular; 1x ou 23 mm com a câmara principal; 2x ou 46 mm igualmente com a principal; e 3,2x ou 75 mm com a telefoto.

Destaque-se ainda a presença do sensor de imagem Light Fusion 900 e a estreia da lente ótica Leica Summilux com uma abertura de f/1,6, aspetos que vão contribuir para a captação de mais luz. Saliente-se igualmente que tanto a câmara principal como a ultra grande angular têm 50 MP e a telefoto é periscópio.

A nível de componentes, o Xiaomi 14 conta com o mais recente processador da Qualcomm, o Snapdragon 8 Gen 3. A versão comercializada em Portugal contará ainda com 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. A bateria é de 4610 mAh e suporta carregamento de 90 W (50 W em wireless). E, sim, o carregador está incluído. O preço anunciado é de €1099,99.

O ‘canhão’

Já o Xiaomi 14 Ultra não está ainda disponível nas lojas, mas encontra-se em pré-venda. Como a denominação deixa antever, este é o novo ‘canhão’ da marca e, claro, a fotografia é o foco primordial. O módulo traseiro tem um layout circular e conta com quatro câmaras de 50 MP: a principal de com uma abertura variável contínua de f/1,63-f/4,0; a telefoto com f/1,8 e IOS; a periscópio de 120 mm com f/2,5 e OIS; e a ultra grande angular de f/1,8.

Integra ainda o sensor de imagem Light Fusion 1000 e a lente Leica Summilux para facilitar a captação de luz, como já referimos.

O Ultra tem um ecrã AMOLED de 6,73 polegadas, com resolução de 3200×1440 e chega também aos 3000 nits de brilho. A espessura é de 9 mm e a proteção fica entregue a Gorilla Glass Victus 2.0. Possui também certificação IP68.

Tal como no 14 ‘standard’, o Ultra possui um Snapdragon 8 Gen 3 como CPU e 512 GB de armazenamento. Porém, a memória RAM sobe para os 16 GB. A bateria de 5000 mAh suporta carregamento de 90 W por cabo e 80 W por wireless.

Estará disponível em preto ou branco e custa €1499,99.

Um trio de wearables para o pulso

Ao par de smartphones, a Xiaomi juntou um trio de wearables. Para começar, a marca aproveitou o evento para dar a conhecer a Smart Band 8 Pro. Esta pulseira desportiva conta com um ecrã AMOLED de 1,74 polegadas, tem GPS integrado e uma autonomia anunciada de até 14 dias.

Esta Band diferencia-se pela capacidade de personalização, permitindo trocar facilmente as braceletes. Na prática, o aspeto final fica muito parecido ao de um relógio inteligente. Custará €69,99.

A segunda novidade é o Watch S3, um relógio com um ecrã AMOLED de 1,43 polegadas. Suporta chamadas por Bluetooth e controlo por gestos com uma mão. Estará disponível em preto ou prateado, mas é possível personalizar o wearable com aros e braceletes de diferentes cores. O preço anunciado é de €149,99.

Se os dois primeiros wearables anunciados contam com HyperOS como sistema operativo, o terceiro já tem WearOS. O ecrã é de 1,43 polegadas e a autonomia anunciada é de até 65 horas. Possui 32 GB de armazenamento para que o utilizador possa guardar uma dose generosa de apps e músicas. Além da função de obturador também permite fazer a pré-visualização no ecrã do que a câmara do smartphone está a captar. Custará €199,99.

Uma visão, três pilares

De acordo com Tiago Flores, Country Manager da Xiaomi Portugal, estes produtos inserem-se na nova estratégia da empresa para os próximos anos e que assenta em três pilares: humanos, carros, casa. A cimentar esta filosofia está o HyperOS, o sistema operativo open source baseado em Android e que marcará presença nos mais diversos dispositivos: de smartphones a wearables, passando por automóveis. Uma solução que esteve a ser planeada durante 13 anos e desenvolvida durante 7 anos.

Na prática, o utilizador sentirá, por exemplo, que o sistema operativo ocupa menos espaço no smartphone e permitirá uma gestão centralizada de diferentes equipamentos num hub em vez de ter de recorrer a apps específicas para cada dispositivo. O HyperOS já vem pré-instalado nos Xiaomi 14 Series, por exemplo, mas será disponibilizado como uma atualização para as séries 13, 13T, 12, 12T, Redmi Note 13, Note 12 Pro+, Note 12 Pro e Note 12.

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