Zelensky pede que EUA mantenham ajuda militar "fundamental"

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Washington atribuiu quarta-feira a Kiev um envelope de 250 milhões de dólares (cerca de 225 milhões de euros), incluindo munições e sistemas de defesa aérea para responder aos ataques russos.

"Agradeço ao presidente Joe Biden, ao Congresso e ao povo norte-americano", afirmou Zelensky na sua conta da rede social X (ex-Twitter), referindo que esta ajuda vai cobrir "as necessidades mais prementes da Ucrânia".

Para o presidente ucraniano, a "liderança dos EUA na coligação de mais de 50 países que fornecem ajuda militar à Ucrânia é fundamental para combater o terrorismo e a agressão, não só na Ucrânia, mas em todo o mundo".

A mensagem termina com a afirmação sobre a necessidade de "continuar a responder à agressão russa em curso da forma mais enérgica e determinada possível".

Esta nova ajuda é a última parcela disponível enquanto não houver uma nova votação no Congresso norte-americano, onde uma minoria dentro do Partido Republicano se recusa a atribuir mais dinheiro.

A embaixadora norte-americana na Ucrânia, Bridget Brink, lembrou hoje que "as necessidades financeiras para ajudar a Ucrânia a defender-se permanecem críticas e urgentes".

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo desde então a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

Desde o outono, Moscovo tem aumentado os ataques noturnos contra cidades ucranianas, numa altura em que se levantam dúvidas sobre a continuação do apoio militar ocidental a Kiev.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

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