BE propõe que fachada do parlamento seja iluminada com as cores da Palestina

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Guerra Israel-Hamas

05 out, 2024 - 16:38 • lusa

O Bloco de Esquerda propôs que a fachada se ilumine a 27 de outubro, quando "se assinala um ano da invasão em larga escala da Faixa de Gaza pelo exército israelita".

O BE propôs que a fachada do parlamento seja iluminada com as cores da bandeira da Palestina em 27 de outubro, quando "se assinala um ano da invasão em larga escala da Faixa de Gaza pelo exército israelita".

Esta proposta foi feita ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, através de uma carta datada de sexta-feira e que foi divulgada este sábado pelo partido.

"O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem propor que, entre as 19h30 e as 24h00 de 27 de outubro, dia em que se assinala um ano da invasão em larga escala da Faixa de Gaza pelo exército israelita, a fachada da Assembleia da República seja iluminada com as cores da bandeira da Palestina, como um sinal em defesa de um cessar-fogo permanente, que abra o caminho para uma paz duradoura em toda a região do Médio Oriente", pode ler-se na referida carta.

O documento, assinado pelo líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, refere que "os ataques do Estado de Israel à Faixa de Gaza já provocaram mais de 41 mil mortes de civis palestinianos, na sua maioria crianças, jovens e mulheres".

"Mas também de centenas de jornalistas, profissionais de saúde, funcionários de organizações humanitárias e da Organização das Nações Unidas (ONU), levando o seu subsecretário-geral, Jorge Moreira da Silva, a declarar que "ser funcionário da ONU já não é garantia de segurança"", acrescenta.

O BE cita Jorge Moreira da Silva, que descreveu o que se passa em Gaza como "uma catástrofe humanitária sem precedentes".

"No mesmo sentido, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, já tinha classificado a situação em Gaza de "crise da humanidade", tornando a necessidade de um cessar-fogo mais "urgente a cada minuto que passa"", refere ainda.

Os bloquistas recordam deliberações feitas no passado pelo parlamento português como a iluminação da fachada com as cores da bandeira da Ucrânia, em fevereiro de 2023, ou com as cores da bandeira LGBTQ+ em maio de 2023 e em maio deste ano e ainda com as cores da bandeira do Estado de Israel em outubro de 2023.

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