Colonialismo e escravatura. Governo brasileiro pede "ações concretas" a Portugal após declarações de Marcelo

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Emissão Renascença | Ouvir Online

24 abr, 2024 - 23:41 • Ricardo Vieira

Ministra Anielle Franco revela que já está em contacto com o Governo português para dialogar sobre como pensar essas ações”.

O Governo do Brasil pede "ações concretas" e diálogo em reação às palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o passado colonial e restituição pelos crimes da escravatura.

“É importante dizer que a declaração precisa de ser seguida de ações concretas, como o Presidente parece estar ali a comprometer-se a fazer”, afirmou esta quarta-feira a ministra brasileira da Igualdade Racial.

Em declarações à Globo News, Anielle Franco revela que a sua equipa governamental “já está em contacto com o Governo português para dialogar sobre como pensar essas ações e, a partir daqui, quais os passos a ser dados”.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse, na noite de terça-feira, que Portugal era responsável pelos crimes cometidos durante a época da escravatura na era colonial, e sugeriu que havia necessidade reparar os países que foram vítimas.

Num evento com correspondentes estrangeiros na noite de terça-feira, Rebelo de Sousa disse que Portugal “assume total responsabilidade” pelos erros do passado e que esses crimes, incluindo massacres coloniais, tiveram “custos”.

“Temos que pagar os custos”, disse Marcelo. "Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso", acrescentou.

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