Parlamento aprova voto de pesar pela morte do jornalista Pedro Cruz

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Com este voto, apresentado pelo Grupo Parlamentar do Chega, a Assembleia da República "manifesta sentido pesar pelo falecimento de Pedro Cruz, e transmite as mais profundas condolências aos seus familiares, colegas e amigos".

No texto é recordado o percurso profissional de Pedro Cruz, que passou por órgãos de comunicação social como a SIC ou a TSF e estava mais recentemente na direção da Global Media.

"Ao longo da sua carreira, Pedro Cruz tornou-se uma referência incontornável do jornalismo em Portugal, sendo conhecido não apenas pela sua capacidade de conduzir e coordenar programas de informação, mas também pela sua coragem e dedicação na cobertura de conflitos globais", lê-se, recordando que passou por cenários de conflito como o Kosovo, a Síria, a Albânia, o Haiti ou o Líbano e, mais recentemente, a Ucrânia.

O parlamento considera também que "Pedro Cruz será lembrado não apenas como um jornalista excecional, mas como um mentor e inspirador para muitos que tiveram o privilégio de trabalhar ao seu lado".

"A sua morte é uma perda irreparável para o jornalismo português e internacional, mas o seu legado e os padrões que estabeleceu continuarão, decerto, a influenciar futuras gerações de jornalistas", defendem os deputados, que salientam "que o seu compromisso com a verdade e a sua coragem em dar voz aos sem voz permanecerão como um símbolo efetivo de integridade jornalística".

O jornalista Pedro Cruz morreu no domingo, aos 53 anos, vítima de um cancro do pulmão, no hospital CUF Tejo, em Lisboa.

Pedro Cruz estava atualmente na direção da Global Media e foi também diretor da rádio TSF. Destacou-se ao serviço da SIC, na qual trabalhou desde o final da década de 90 (1998/99) até 2021 e exerceu os cargos de coordenador da redação do Porto e subdiretor de informação do canal.

As áreas de política e de internacional eram aquelas que acompanhava mais de perto, tendo estado presente em diversas situações de conflito e tensão internacional, nomeadamente Kosovo, Síria, Albânia, Haiti, Líbano ou Ucrânia.

Hoje, os deputados aprovaram também um voto de pesar pela morte do ator Ricardo Peres, que morreu no sábado, aos 49 anos, vítima de cancro.

"Ricardo Peres foi um ator extraordinário e um dos nomes mais queridos no teatro de improvisação em Portugal", realça o voto de pesar hoje aprovado por unanimidade, através do qual a Assembleia da República "manifesta sentido pesar pelo falecimento de Ricardo Peres e transmite as mais profundas condolências aos seus familiares, colegas e amigos".

"Neste momento de luto, homenageamos, pois, não só a memória deste artista magnífico, cujo legado e influência perdurarão na história do teatro português, mas, outrossim, as contribuições de Ricardo Peres para a arte e para a cultura em Portugal, bem como o impacto da sua personalidade e do seu trabalho na vida de muitos", lê-se.

No texto, também apresentado pelo Chega, os deputados lembram que o ator integrou o "Commedia a La Carte" e o programa televisivo "5 para a meia-noite" e recorda-o como "uma figura icónica no mundo do humor e da improvisação".

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