“A quem interessa este ajusto direto?” SPAC denuncia ligação entre INEM e empresa

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O sindicato voltou a manifestar-se contra a situação do socorro por helicóptero em território nacional e refere que a ligação entre o INEM e a empresa contratada para o serviço “tem lesado os portugueses”.

O Sindicato de Pilotos de Aviação Civil (SPAC) voltou a alertar para aquilo que descreve como “incumprimentos” no que diz respeito aos helicópteros de Emergência Médica que operam em território nacional. Em causa está a segurança dos voos, garante aquele organismo

Através de um comunicado enviado às redações nesta terça-feira, o SPAC reitera que existe desrespeito pela legislação aeronáutica no que respeita a “tempos e limites de trabalho, descanso, folgas e outras pausas” a que a profissão obriga. A somar a esta situação, o sindicato aponta ainda para a “perseguição” a trabalhadores, que envolve cortes de quase 40% nos salários.

O SPAC lembra que no passado foi efetuado um ajusto direto entre o INEM e a AVINCIS, no âmbito do qual, a partir do dia 1 de janeiro de 2024, “o dispositivo de helicópteros de Emergência Médica do INEM foi reduzido”.

No passado domingo, a situação complicou-se quando dois pilotos contratados pela AVINCIS realizaram o serviço noturno em Viseu. De acordo com a informação divulgada pelo sindicato, ambos estavam há mais de dois meses sem voar naquele helicóptero e um deles está até a fazer formação noutro modelo de helicóptero. Uma situação que o SPAC refere levantar questões ao nível da segurança e até problemáticas legais.

Neste contexto, o SPAC pergunta “a quem interessa este ajuste direto”, que é válido até final do primeiro semestre. Pergunta ainda “até quando vai continuar esta relação de incumprimentos e impunidade INEM/AVINCIS, que tanto tem lesado os portugueses”.

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