A razão porque Harry está cada vez mais longe do trono

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Ocupa o quinto lugar na linha de sucessão ao trono, mas a coroa é a última coisa na sua cabeça. Depois de se casar com Meghan Markle, em 2018, o príncipe Harry decidiu abdicar das suas funções reais para uma vida mais calma na Califórnia, EUA, que é a sua casa há quatro anos.

O seu nome aparece frequentemente nos jornais por várias razões - pelos desentendimentos com o irmão, que começaram em 2019, e que foram agravados pelos temas sensíveis que abordou na sua autobiografia, Na Sombra, e na série da Netflix, Harry e Meghan; pela visita recente que fez ao pai, o rei Carlos III, depois de saber do diagnóstico de cancro; e agora pela possibilidade de se tornar um cidadão norte-americano. Numa entrevista ao programa de televisão Good Morning America, o duque de Sussex afirmou que a sua nova vida em Los Angeles é "incrível" e que está mesmo a considerar pedir a nacionalidade americana, "Já me passou pela cabeça, embora agora não seja a prioridade", disse, citado pela Vanity Fair.

É de destacar que assim que se avançar com a nacionalidade norte-americana, Harry terá de renunciar ao título real, segundo as leis do país: "Qualquer candidato que possua quaisquer títulos de hereditariedade ou posições de nobreza em qualquer estado estrangeiro deve renunciar ao título ou à posição", de acordo com as regras listadas no "Juramento de fidelidade" aos Estados Unidos da América.

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