Na nota de conjuntura divulgada hoje, assinala que o bom resultado do último trimestre de 2023 coloca a economia portuguesa numa posição mais favorável para este ano que apresenta algumas "dificuldades", sobretudo no 1.º semestre.
Contudo, defende que "o clima económico e a confiança dos consumidores e de vários dos setores subiu no início do ano", mas "o ritmo de crescimento do quarto trimestre foi de tal modo elevado, que seria insustentável, pelo que o abrandamento em 2024 seria quase inevitável".
O Instituo Nacional de Estatística (INE) divulgou esta semana que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,2% em termos homólogos e 0,8% em cadeia no quarto trimestre de 2023 e 2,3% na totalidade do ano.
O Fórum destaca que o "bom resultado do quarto trimestre permite maior otimismo para 2024", mas alerta que "o aumento de riscos, incluindo políticos, não permite rever em alta as previsões de crescimento".
Deste modo mantém a estimativa de uma desaceleração do crescimento do PIB, de 2,3% em 2023 para entre 0,9% e 1,3% em 2024, acreditando ser provável que o segundo semestre "seja mais dinâmico, com maior clareza sobre o cenário político e com o impacto das descidas de taxas de juro do BCE".
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