O grupo estudantil Harvard Fora da Palestina Ocupada (Harvard Out of Occupied Palestine) disse, em comunicado, que a iniciativa tinha cumprido os objetivos.
O presidente interino da Universidade de Harvard, Alan Garber, concordou em discutir com os estudantes as questões que estes têm colocado.
O corte de relações com Israel e as empresas que mantêm negócios com este Estado em sido defendido em acampamentos similares montados em outros espaços universitários nos EUA.
Além de Garber, também a diretora da Faculdade de Artes e Ciências, Hopi Hoekstra, vai reunir com os estudantes para discutir o conflito no Médio Oriente.
Os estudantes adiantaram que também se vão reunir com outros dirigentes da universidade, como a Empresa de Gestão de Harvard, que controla o maior fundo académico, avaliado em cerca de 50 mil milhões de dólares.
Na declaração dos estudantes especificou-se que a agenda das discussões inclui a divulgação dos investimentos feitos, desinvestimentos e reinvestimentos e a criação de um Centro de Estudos Palestinianos.
Os estudantes adiantaram também que a Universidade ofereceu a retirada das suspensões aplicadas a mais de 20 estudantes e trabalhadores-estudantes e recuou ainda nas medidas punitivas dirigidas a cerca de outros 60.
"Desde o seu estabelecimento há três semanas, o acampamento alargou e aprofundou a organização da solidariedade com a Palestina na universidade", disse um porta-voz dos estudantes. Desde logo, particularizou, "mexeu o ponteiro sobre a divulgação dos investimentos feitos e o desinvestimento em Harvard".
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