Aceitação de cessar-fogo em Gaza cabe ao Hamas

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Blinken e Gallant falaram sobre a proposta de Washington para “garantir a libertação de todos os reféns e aumentar a assistência humanitária em toda a Gaza”.

O chefe da diplomacia dos EUA disse esta segunda-feira que cabe ao Hamas aceitar uma “proposta para alcançar um cessar-fogo total” em Gaza. Anthony Blinken “elogiou a disponibilidade de Israel para chegar a um acordo”.

Segundo um comunicado do Departamento de Estado norte-americano as declarações de Blinken foram feitas durante uma conversa telefónica com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

Blinken e Gallant falaram sobre a proposta de Washington para “garantir a libertação de todos os reféns e aumentar a assistência humanitária em toda a Gaza”.

De acordo com a nota do Departamento de Estado, o secretário de Estado norte-americano “sublinhou que a proposta ia servir os interesses de segurança de Israel a longo prazo, inclusive ao permitir a possibilidade de uma maior integração na região” e “reafirmou o firme compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Israel”.

Na qualidade de mediadores, Qatar, EUA e Egito apelaram conjuntamente, no sábado, para que “o Hamas e Israel finalizem o acordo de cessar-fogo com base nos princípios enunciados pelo Presidente [norte-americano] Joe Biden”. De acordo com a declaração conjunta, a proposta engloba as exigências de todas as partes.

Na sexta-feira, Biden anunciou um roteiro proposto por Israel para alcançar um cessar-fogo permanente por fases e sujeito a condições, e pediu ao Hamas que o aceitasse.

A primeira fase, explicou Biden, envolve um cessar-fogo de seis semanas acompanhado de uma retirada israelita das áreas densamente povoadas de Gaza, a libertação de certos reféns, mulheres e doentes, e a libertação de prisioneiros palestinianos.

As linhas gerais da segunda fase do plano serão negociadas durante o cessar-fogo, de acordo com o Presidente dos Estados Unidos.

No caso de negociações conclusivas, os combates cessam definitivamente, todos os reféns, incluindo soldados, regressam a casa e o exército israelita retira-se completamente da Faixa de Gaza.

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