AD não respondeu sobre como pretende "assegurar a estabilidade política"

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João Torres, membro do Partido Socialista (PS), saudou a tomada de posse dos 41 secretários de Estado do XXIV Governo Constitucional, que decorreu esta sexta-feira, e deixou farpas à Aliança Democrática (AD), que conjuga o Partido Social Democrata (PSD), o CDS-PP e o Partido Popular Monárquico (PPM).

"Aquilo que democraticamente deve ser feito quando os secretários de Estado ou os membros do Governo tomam posse é formular votos e desejos de bom trabalho e de uma boa sorte no exercício das suas funções", começou por dizer em declarações aos jornalistas, afirmando que "não é correto fazer uma avaliação individual sobre o membro do Governo A, B ou C".

"Há uma resposta que ainda não foi dada por parte do PSD, do CDS-PP ou do PPM, que é sobre como pretendem assegurar a estabilidade política do país. Essa é a questão de fundo que tem de ser resolvida, porque vivemos um tempo diferente daquele que vivíamos há alguns meses e a composição da Assembleia da República ilustra também isso mesmo", considerou João Torres.

O socialista rejeitou, por outro lado, comentar a alegada influência da Presidência da República no polémico caso das gémeas luso-brasileiras que receberam um tratamento milionário em Portugal. "Não acompanhei com o devido detalhe o relatório da IGAS, nem as notícias mais apuradas, portanto não estou em condições de me pronunciar sobre isso", disse aos jornalistas.

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