​AD promete pôr a economia a crescer 3,4% em quatro anos

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Legislativas

24 jan, 2024 - 17:30 • Sandra Afonso

Otimista, a AD ultrapassa as estimativas do governo até 2027. Se Fernando Medina antevê que a economia cresça 1,8%, a coligação de direita aponta para 3%.

A ambição da AD, a coligação do PSD e do CDS para as legislativas, é pôr a economia portuguesa a crescer 3,4% nos próximos quatro anos. Isso mesmo explicou Luís Montenegro, líder do PSD, durante a apresentação do programa económico da coligação, nesta quarta-feira. No cenário macroeconómico apresentado para a legislatura, os partidos da Aliança Democrática querem ainda baixar o desemprego, criar mais postos de trabalho e atingir o máximo de produção económica possível.

Otimista, a AD ultrapassa os cenários já conhecidos, inclusive as estimativas do governo até 2027. Enquanto Fernando Medina antevê que a economia cresça 1,8% dentro de três anos, a coligação de direita já aponta para 3%. No final do mandato, em 2028, dizem que Portugal estará a crescer 3,4%.

Neste cenário, o crescimento é sustentado pelo consumo das famílias e pelo investimento das empresas, que deverão aumentar anualmente, de 1,8 pontos percentuais este ano, até aos 3,1 em 2028.

Já as exportações terão um impacto marginal no PIB, apesar de se esperar um aumento progressivo. No entanto, este será acompanhado pela subida também das compras ao exterior.

No mercado de trabalho, Luís Montenegro e Nuno Melo apresentam uma redução da taxa de desemprego para uns históricos 5% em 2028, enquanto o emprego deverá subir de 0,3% para 1,4%, nos próximos quatro anos.

A AD quer ainda eliminar a diferença entre o produto potencial e o que é realmente produzido e diz que nem precisa de quatro anos para o fazer, a partir de 2027 elimina o chamado hiato do produto da economia nacional.

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