Adesão da Ucrânia só é possível com financiamento dos 27, avisa Von der Leyen

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A presidente da Comissão Europeia reforça a necessidade de financiamento para a entrada da Ucrânia na UE, ajudando no combate contra a Rússia, através de um orçamento atualizado.

Adesão da Ucrânia só é possível com financiamento dos 27, avisa Von der Leyen

DENIS BALIBOUSE

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, reforçou esta quarta-feira que para apoiar a entrada da Ucrânia na União Europeia é preciso financiamento adequado, assegurando que o executivo comunitário está a iniciar o "processo de triagem" sobre o alargamento.

"Uma nação inteira está a mostrar o quanto ser europeu significa [para os ucranianos]. Estou orgulhosa pela maneira como a nossa União respondeu ao pedido da Ucrânia. Agora precisamos de dar continuação à decisão política que tomámos no Conselho Europeu [em dezembro de 2023] . Na preparação das negociações de adesão, estamos a começar o processo de triagem e a criar um quadro de negociação", apontou, na abertura de debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

Acrescentou ainda que só assim será possível olhar para uma União Europeia (UE) com mais de 30 países.

No Conselho Europeu de dezembro do ano passado, os 27 Estados-membro voltaram a inscrever nas conclusões que estão ao lado da Ucrânia, que há dois anos luta contra a invasão russa, algo que consta em todas as conclusões das cimeiras desde fevereiro de 2022.

"Contudo, precisamos de suportar esta decisão com financiamento adequado", advertiu von der Leyen perante o plenário.

A Comissão apresentou um quadro financeiro plurianual para "assegurar financiamento estável e substancial" para a Ucrânia durante os próximos quatro anos, através de um pacote de 50 mil milhões de euros que faz parte da proposta orçamental, "para apoiar o funcionamento diário do Estado [Ucrânia], estabilizar a economia, a trazê-la para mais perto da UE. Tudo isto requer um orçamento da UE atualizado"

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