Administração pública fecha último trimestre do ano com 745.406 trabalhadores

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O Randstad Research, divulgado esta quinta-feira, 15 de fevereiro, revela que no quarto trimestre de 2023, o número de empregados diminuiu em 35 mil pessoas, baixando para 4,98 milhões a população ativa.

O emprego na administração pública aumentou em 3.239 pessoas (+0,4%) num ano e, no quarto trimestre de 2023 alcançou os 745.406 profissionais, revela o Randstad Research, divulgada esta quinta-feira, 15 de fevereiro.

O estudo da Randstad é elaborado com base nas estatísticas do mercado de trabalho e temas macroeconómicos que o influenciam, o que inclui dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Ministério do Trabalho, Banco de Portugal e Eurostat.

Ainda no que respeita o emprego na administração pública, no último trimestre de 2023 verificou-se um aumento de 7.204 pessoas (+1,0%), das quais 37,2% atuam nas áreas da saúde e da educação.

De acordo com o estudo, o número total de pessoas empregadas em Portugal, diminuiu em 35 mil pessoas no quarto trimestre de 2023, o que situou o número de ativos nos 4,98 milhões, abaixo da fasquia atingida anteriormente de mais de 5 milhões.

Outro indicador analisado é o teletrabalho. No último trimestre de 2023 há a registar um aumento de 51,5 mil pessoas no número dos que têm a possibilidade de fazer teletrabalho. O número totaliza agora 928,8 mil pessoas, isto é, 18,6% do total de trabalhadores em Portugal.

A maior concentração de pessoas a trabalhar a partir de casa está na zona da Grande Lisboa (31,8%). O teletrabalho é mais frequente para profissionais com elevada qualificação e em idades intermédias (dos 25 aos 44 anos), adianta ainda o estudo.

Por outro lado, os desempregados ascendiam a 354,6 mil, dos quais uma fatia de 39,7% (140,7 mil desempregados) estão à procura de emprego há mais de um ano, uma proporção que diminuiu 6,5 p.p. no último ano. O desemprego aumentou em 28.500 pessoas no último trimestre de 2023.

De acordo com o Randstad Research, 34,1% de todas as pessoas empregadas em Portugal têm um baixo nível de qualificação – no máximo têm o ensino secundário obrigatório -, proporção que duplica a média da UE.

A taxa de emprego em Portugal, na faixa etária dos 16 aos 64 anos (73,0%), supera a média europeia em 2,3 pontos percentuais.

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