AEMinho propõe alterações no IRS para aumentar a produtividade

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A associação revela que tem consciência “da urgência congregada da redução dos impostos sobre o trabalho, por um lado, assim como o aumento da produtividade, pelo outro”, portanto formulou uma proposta para “dar resposta conjugada a ambos os objetivos”.

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) lançou o desafio para o Governo “ser mais ambicioso” na redução dos impostos sobre o trabalho, tendo os olhos postos no “aumento da produtividade”.

Em comunicado a associação revela que tem consciência “da urgência congregada da redução dos impostos sobre o trabalho, por um lado, assim como o aumento da produtividade, pelo outro”, portanto formulou uma proposta para “dar resposta conjugada a ambos os objetivos”.

AEMinho propõe que “além do mês de prémio não tributado a entregar aos trabalhadores (inscrito no programa de governo), sejam adicionados mais dois meses não tributados, desde que a empresa apresente resultados operacionais positivos”.

“Com esta medida reforça-se o compromisso conjunto da comunidade empresarial em ter o foco direcionado para a produtividade e eficiência, com benefícios evidentes para os trabalhadores e para as empresas”, refere a empresa em comunicado.

O mecanismo proposto pela associação consiste na “empresa efetuar os descontos normais dos prémios atribuídos aos trabalhadores”.

Conjugada com esta medida a AEMinho propõe a revisão dos escalões de IRS, com “incidência na classe média”.

A associação sugere a redução dos atuais nove escalões para seis, com a seguinte ambição, “primeiro escalão: até cinco mil euros, isento de IRS; segundo escalão: de cinco mil até 10 mil euros, com uma taxa de 10%; terceiro escalão: de 10 mil até 15 mil euros, com uma taxa de 15%; quarto escalão: de 15 mil até 40 mil euros, com uma taxa inicial de 25%, visando reduzir para 20%; quinto escalão: de 40 mil até 65 mil euros, com uma taxa de 35%, visando reduzir para 30%; sexto escalão: acima de 65 mil euros, com uma taxa de 40%, visando reduzir para 35%”.

“Temos consciência de que este alívio fiscal terá de ser acompanhado de uma maior eficiência na utilização dos recursos do Estado, reduzindo à despesa pública e sem prejudicar o investimento”, sublinha a associação.

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