Afinal só era preciso abrir as hostilidades

1 mes atrás 44

CD Mafra e Portimonense entraram para esta jornada com algo em comum: ambas as formações passaram os últimos dois jogos numa seca de golos no início da Liga Portugal 2 Meu Super. Apesar disso, o resultado acabou por se afixar num 2-2. Só foi preciso os alvinegros abrirem o marcador para o emblema mafrense ir logo atrás.

Este embate começou de forma algo dinâmica, mesmo tendo em conta o historial pouco produtivo que esta duas equipas apresentavam ao fim de dois embates. Miguel Falé, logo aos quatro minutos, rematou para a primeira e única oportunidade digna de revelo neste período. A bola embateu com estrondo no poste da baliza de Vinicius Silvestre. 

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A construção desde trás por parte dos comandados de Carlos Vaz Pinto, colocou o Portimonense a fazer pressão em terrenos mais adiantados, pressão essa que se foi esbatendo ao passo que os minutos foram passando.

O primeiro tempo acabou por não ter muito mais motivos de interesse. Encontro bastante tático, as equipas anularam-se em praticamente todos os setores e a oportunidades não abundaram, de todo.

A abertura de portas

Tempo de descanso terminado, tempo das duas equipas tentarem fazer bem melhor. Assim foi, o conjunto algarvio entrou na segunda parte, praticamente, a marcar. Lucas Ventura, a passe de Elijah Benedict, rematou em jeito à entrada da área e bateu Martin Fraisl.

Este tento foi quase como uma abertura de portas, ou de hostilidades.. Isto porque o CD Mafra, pouco depois, voltou ao empate. Yacouba Maiga, que inicialmente lançou um passe para Stanley Iheanacho, viu o colega de equipa falhar o desvio, falhanço esse que enganou Vinicius e fez com que a bola fosse para o fundo das redes.

O duelo ficou mais aberto, ambas as equipas a apostarem tudo para chegar à vantagem, até que os residentes no Estádio Municipal de Mafra passaram para a frente do marcador. Cláudio Mendes, acabado de entrar em campo, entregou o ouro ao bandido, fazendo com que Andreas Nibe isolasse Chriso para a reviravolta.  

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A intranquilidade defensiva do Portimonense foi ficando patente ao passo de cada ataque dos adversários. Há quem diga que o ataque é a melhor defesa e António José bem tentou provar isso. O lateral esquerdo, num lance de primor técnico, fez um movimento interior e rematou em cheio à barra. Lance de enorme perigo.

Eis que Paulo Vítor apareceu para dar ainda maior ênfase à teoria referida acima. Rodrigo Matos deu braço dentro da área e Bruno Vieira, árbitro da partida, após revisão, concedeu a grande penalidade. O brasileiro, na cobrança, não cedeu aos mind-games de Fraisl e trouxe o emblema de Portimão de volta à igualdade.

O marcador, apesar das equipas não terem desistido até ao apito final, não voltaria a ser alterado e o empate permaneceu. Ambas as formações continuam sem ganhar nesta II Liga.

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