Agressões ao funcionário de Villas-Boas: prisão preventiva para suspeitos

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O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decretou a medida de coação máxima aos quatro suspeitos das agressões perpetradas ao funcionário de André Villas-Boas, na madrugada de 21 para 22 de novembro último.

A PSP iniciara a ‘Operação Zelador’ com buscas domiciliárias, das quais resultaram a apreensão de um automóvel e de uma moto que tinham sido roubados, bem como de telemóveis, vestuário, equipamentos e ferramentas utilizadas na noite supracitada.

Além dos distúrbios na zona da moradia de Villas-Boas, o quarteto terá levado avante uma onda de assaltos nas zonas da Foz e da Boavista, tudo em poucas horas.

Os quatro detidos têm idades compreendidas entre os 18 e 22 anos, mas as suas identidades não foram reveladas pelas forças de segurança.

O funcionário de André Villas-Boas continua, três meses depois, internado numa unidade hospitalar. Tem 64 anos e ficou com os joelhos e uma costela partidos.

Os incidentes ocorreram pouco mais de uma semana depois da Assembleia Geral do FC Porto, onde se verificaram agressões violentas entre um grupo de associados. Essa AG acabou por conduzir à ‘Operação Pretoriano’ e à detenção, entre outros, de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões.

A investigação e o Ministério Público acreditam que as duas operações visavam criar um clima de intimidação em redor do candidato às eleições do FC Porto.