Alemanha protesta junto de Irão após justiça implicar país em plano para atacar sinagoga

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O tribunal estadual de Düsseldorf condenou um cidadão germano-iraniano por tentativa de fogo posto e por intenção de cometer esse crime, sentenciando-o a dois anos e nove meses de prisão, noticiou a agência de notícias alemã DPA.

Os juízes deram como provado que o homem lançou um engenho incendiário para uma escola na cidade ocidental de Bochum, em novembro de 2022, porque a sinagoga vizinha parecia estar demasiado bem protegida. O arguido negou ter planeado atacar a sinagoga. A escola sofreu danos menores.

O tribunal considerou que o arguido tinha sido incumbido do ataque por um antigo membro do clube de motociclistas Hells Angels que fora para o Irão e que falava em nome das autoridades iranianas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão escreveu hoje na rede social X (antigo Twitter) que "de acordo com o tribunal estadual de Düsseldorf, o plano de ataque a uma sinagoga em Bochum em novembro de 2022 proveio de uma instituição estatal iraniana".

Por essa razão, o encarregado de negócios iraniano em Berlim foi convocado para discutir a questão, indicou o MNE alemão.

"É inaceitável que a vida judaica seja atacada aqui. Não toleraremos qualquer violência incitada do estrangeiro na Alemanha", frisou.

O ministério alemão acrescentou ainda que as razões pormenorizadas que levaram ao veredicto do tribunal serão importantes para determinar "as consequências e os próximos passos", incluindo ao nível da União Europeia.

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