O ministro da Educação, João Costa, disse esta terça-feira que os alunos vão poder familiarizar-se com os futuros exames digitais muito antes de chegar o momento de os realizar.
Os alunos do ensino secundário vão poder familiarizar-se previamente com os futuros exames digitais e as plataformas onde serão feitos, revelou esta terça-feira, 9 de janeiro, o ministro da Educação, João Costa, no Parlamento, onde a pedido da Iniciativa Liberal e do PSD explicou os motivos para a descida de performance dos alunos portugueses no PISA (Programa de Avaliação Internacional dos Alunos) e os maus resultados nas provas de aferição.
Além da familiarização dos alunos com a plataforma, esta metodologia também permite ao IAVE, responsável pela avaliação externa, afinar os ajustamentos necessários ao processo, como o tempo necessário para a resolução de diferentes itens.
Ao jornal Expresso, também esta terça-feira, o ministro disse que, “tal como já aconteceu no ano letivo passado, as provas de aferição, incluindo as que são feitas pelos alunos do 2º ano e que suscitaram mais dúvidas por se tratar de crianças que ainda estão a aprender a dominar a escrita, vão voltar a ser feitas em computador”. Acrescentou que “aos estudantes do 2º, 5º e 8º anos que realizam estes testes, que não contam para a nota final, juntam-se em 2024 os colegas do 9º ano e os exames nacionais do final do ensino básico”.
Já à agência Lusa, sobre os alertas de diretores escolares para a existência de milhares de equipamentos avariados e possível carência de equipamentos para todos poderem realizar as provas digitais, João Costa referiu que a situação está praticamente resolvida.
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