Álvaro Morata, capitão da seleção espanhola de futebol, falou esta quarta-feira sobre os episódios que sofreu de depressão e admitiu que o melhor, para ele, foi sair de Espanha, deixar o Atlético de Madrid e assinar por um clube como o AC Milan.
Num pequeno excerto da entrevista a «Herrera en Cope», que será transmitida na íntegra na quinta-feira pela estação de rádio espanhola, Morata quebrou o silêncio sobre os seus episódios depressivos que, segundo ele, podem ter sido fundamentais para a sua decisão de prosseguir a carreira em Itália.
«Quando passamos por momentos realmente difíceis, como a depressão ou os ataques de pânico, não importa o trabalho que fazemos ou a situação que temos na vida, temos outra pessoa dentro de nós contra a qual temos de lutar todos os dias e todas as noites. No final, para mim, a melhor coisa a fazer foi deixar Espanha, porque chegou uma altura em que não conseguia suportar», admitiu.
Recorde-se que Morata, que se divorciou recentemente, queixou-se de falta de privacidade após o autarca do município de Corbetta, nos arredores de Milão, ter revelado que o avançado se iria mudar para aquela localidade. Pediu respeito e revelou que, agora, vai procurar casa noutro lado.
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