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Assinalam-se, esta terça-feira, 21 de maio, exatamente 92 anos desde que a pioneira da aviação norte-americana Amelia Earhart se tornou na primeira mulher a cruzar o Atlântico sozinha.
O feito aconteceu no dia 21 de maio de 1932, depois de Amelia Earhart aterrar na Irlanda do Norte, cerca de 15 horas após ter partido de Terra Nova, no Canadá.
Recorde-se que a piloto norte-americana viria a desaparecer apenas cinco anos depois, com o seu navegador Fred Noonan, depois de em 20 de maio de 1937 descolarem de Oakland, Califórnia, para Amelia se tornar na primeira mulher a voar ao redor do mundo.
Os dois desapareceram em 2 de julho, depois de descolarem de Lae, Papua Nova Guiné, para um cansativo voo de quatro mil quilómetros. Estava previsto reabastecerem na Ilha Howland, mas nunca chegaram a esse ponto.
De notar que, em janeiro deste ano, a empresa norte-americana Deep Sea Vision (DSV) anunciou, quase um século depois, que os destroços da aeronave de Amelia Earhart podem ter sido encontrados no fundo do oceano Pacífico.
A empresa divulgou uma imagem de sonar e destacou que a mesma foi captada após extensas buscas numa área a oeste da Ilha Howland, um recife desabitado perdido no meio do Pacífico entre a Austrália e o Havai.
O desaparecimento permaneceu um dos mistérios mais intrigantes da história da aviação, gerando dezenas de livros, filmes e teorias mais ou menos rebuscadas.
A hipótese predominante sustenta que Amelia Earhart e Fred Noonan registaram uma escassez de combustível e abandonaram o seu bimotor Lockheed L-10 Electra perto da Ilha Howland.
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