De acordo com o dono da concessionária dos aeroportos portugueses, este aumento das receitas traduz-se pelo aumento do número de passageiros ao longo de 2023, numa clara recuperação do sector das viagens.
A ANA Aeroportos registou receitas recorde no valor de 1.105 milhões de euros no ano passado. Trata-se de um crescimento de 22% em relação a 2022, segundo os dados do grupo Vinci.
De acordo com o dono da concessionária dos aeroportos portugueses, este aumento das receitas traduz-se pelo aumento do número de passageiros ao longo de 2023, numa clara recuperação do sector das viagens, sendo que passaram 66,3 milhões de pessoas pelos aeroportos nacionais.
Os mesmos dados indicam que as receitas de 2023 ficaram 23% acima dos quase 900 milhões de euros verificados em 2019, ano pré-pandémico e referência para comparações de recuperação. Também o número de passageiros é superior em 12,2% face a 2019.
Ora, no seu total, a dona da concessionária encerrou o ano com receitas de 3.947 milhões de euros, sendo este um aumento de 47% em relação ao ano precedente. A ANA contribuiu com 28% do total das receitas, aproximando-se dos 31% dos aeroportos de Gatwick e Belfast, no Reino Unido.
Importa lembrar que o grupo Vinci detém a concessão de dez aeroportos portugueses até 2062, isto depois de ter comprado a ANA em 2012.
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