ANDEBOL| FC Porto joga o tudo por tudo na EHF Champions League

Não há como fugir: é um dos jogos mais importantes da temporada portista até então. Em casa do Wisla Plock, o último adversário na fase de grupos da EHF Champions League, os azuis e brancos precisam de vencer para continuarem numa aventura europeia por mais alguns meses.

O cenário de uma eventual vitória ficou definido na última jornada, pois os polacos empataram em casa do GOG (32-32). Caso tivessem perdido, bastaria um empate à turma de Carlos Resende. Mas como isso não se verificou, não vale a pena falar sobre situações hipotéticas.

Vamos aos factos. O Wisla Plock, atual primeiro classificado do campeonato polaco, tem subido de rendimento e é uma equipa com mais confiança comparativamente ao que apresentaram no Dragão Arena. Nesse jogo, em setembro de 2023, o FC Porto levou a melhor pela margem mínima e entrou na prova com o pé direito, fruto de um triunfo por 24-23.

Agora, o cenário é diferente. Os dragões atravessam um momento complicado no Campeonato Placard Andebol 1, uma vez que estão algo distantes do Sporting, uma das equipas em melhor forma no andebol europeu e que soma apenas vitórias nesse trajeto. Ainda assim, as contas fazem-se apenas no fim e, por enquanto, é necessário pegar na calculadora europeia.

O último jogo contra o Vitória FC serviu para subir a moral (48 golos marcados) e viajar para a Polónia com outro sentimento. O histórico entre as duas equipas, no entanto, não é favorável ao FC Porto, pois somam quatro derrotas em cinco jogos diante do Wisla Plock. Diogo Branquinho, na antevisão abaixo mencionada, já referiu que a equipa sabe dar a volta a situações complicadas e não cede à pressão. A Orlen Arena encher-se-à para tentar travar o poderio portista. Resta saber se será suficiente...

Diogo Branquinho em discurso direto

O ambiente: «Desde o último jogo que começámos logo a trabalhar para o seguinte. Temos trabalhado naquilo que são os pontos fortes do Wisla Plock, tanto nos aspetos defensivos como nos aspetos ofensivos e nas transições. É uma equipa forte e que tem tido bons resultados na Liga dos Campeões. É um campo difícil e a Polónia é um país que gosta de andebol, o que tradicionalmente torna o ambiente similar ao do Dragão Arena. É difícil ir lá jogar, mas estamos bem e temos experiência suficiente para conseguirmos os nossos objetivos em momentos como este. São estes momentos que nós gostamos.»

O Wisla Plock: «Não há dois jogos iguais. Na minha opinião, foi uma excelente vitória e dá-nos confiança frente a este adversário, pois já o derrotámos. Ainda assim, temos de nos agarrar ao futuro e não ao facto de já lhes termos ganho. Vai ser um jogo diferente, muito difícil, e tem a particularidade de ser uma final, pois a vitória dá o apuramento para próxima fase. É um dos objetivos a que nos propusemos no início da época e era muito importante para o clube passar esta fase de grupos. Já mostrámos uma grande resposta a um mau resultado e a equipa está unida. Somos bons em momentos decisivos e temos toda a confiança de que vamos ganhar esta final.»