ANDEBOL| Sporting visita casa de gigante alemão na EHF European League

Depois de um jogo para o Campeonato Placard Andebol 1, o Sporting volta a virar atenções para a EHF European League, prova em que os leões começaram com o pé direito, uma vez que conseguiram um triunfo importante diante do CS Dinamo Bucuresti. 

Agora, a tarefa é de igual modo complicada, mas fora de portas, em casa do Fuchse Berlin, outro dos grandes candidatos a chegar à final four da competição. Atualmente no primeiro lugar da Liqui Moly Handball-Bundesliga, o conjunto comandado por Jaron Siewert está em grande forma e só perdeu dois jogos: na IHF Super Globe e no campeonato alemão.

Na caminhada europeia, a história é bastante semelhante, mas sem qualquer tipo de desaire. É, portanto, um dos adversários mais complicados nesta competição que já está na Main Round. O Sporting ocupa o segundo lugar com quatro pontos, enquanto o Fuchse Berlin tem seis pontos.

Com a equipa na máxima força, Ricardo Costa alertou para as qualidades do adversário [n.d.r Mathias Gidsel é considerado o melhor jogador do mundo], mas o momento de forma verde e branco garante uma luta intensa até ao apito final.

Ricardo Costa em discurso direto

Aspetos a utilizar: «Queremos olhar mais para nós e para o que somos capazes de fazer, colocar o nosso jogo e as nossas ideias. Temos uma grande defesa que pode parar alguns dos melhores jogadores do mundo e no ataque também achamos que lhes podemos colocar dificuldades.»

Principais qualidades: «Certamente será um jogo muito difícil diante de uma das melhores equipas do mundo, recheada de grandes jogadores. Entre eles, para mim, está actualmente o melhor jogador do mundo, o [Mathias] Gidsel, lateral direito dinamarquês. Além disso, possuem um guarda-redes de topo, uma defesa muito difícil com quatro jogadores de dois metros em zona central, um contra-ataque demolidor e um ataque posicional com muito um contra um.»

Jogo fora de portas: «Gostamos de passar a ideia de que podemos vencer qualquer adversário e acho que somos capazes e temos ferramentas para o fazer. Os adeptos foram fundamentais na nossa vitória e na forma como nos fizeram sentir em campo, aguentando os momentos menos positivos. Estar em casa fez-nos mais fortes. Agora não vamos ter esse apoio, mas teremos de ser uma equipa grande com os grandes e estar dentro do jogo o máximo de tempo possível para lutar pela vitória. Não há outra forma de estar no Sporting CP, é isso que nós queremos.»