ANTEVISÃO| Entre a ambição gilista e a história amarantina

A Taça de Portugal é o palco tradicionalmente reservado a surpresas, quando equipas de escalões inferiores se agigantam perante adversários da I Liga e é precisamente este cenário, que o Gil Vicente quererá evitar na receção ao Amarante.

Ciente desta realidade, Vítor Campelos alertou, na conferência de imprensa de antevisão, para o estatuto único de «equipa sem derrotas» que a formação do Campeonato de Portugal ostenta, a única nos quatro escalões nacionais.

Com ambição bem vincada de «continuar nesta prova» e perfeitamente identificado com o papel de favorito, o técnico dos minhotos admite levar a cabo «uma ou outra alteração», o que coloca, desde logo, fora de equação algum tipo de revolução no onze.

Após a estreia absoluta na equipa A, Miro pode estar na calha para assumir o lugar de Roko Baturina na frente de ataque dos Galos, sendo credível que também na baliza, defesa e meio-campo alguns nomes menos rodados surjam nas opções iniciais à imagem do que aconteceu frente ao Serpa.

Sem nada a perder nesta deslocação ao Estádio Cidade de Barcelos, o Amarante quer manter a folha limpa de derrotas na temporada, além da natural passagem aos quartos de final da Prova Rainha.

A visita a um dos principais palcos do futebol nacional é, por si só, motivação acrescida para os pupilos de Renato Coimbra, que não deverá operar grandes alterações para o desafio. A lógica é fácil de explicar e tem novo motivo a credenciá-la: em caso de passagem, o Amarante faz história ao chegar pela primeira vez aos quartos da Taça.