Manchester City vs. Fluminense. Pep Guardiola vs. Fernando Diniz. Final do Mundial de Clubes. Muito mais do que favoritismos, o confronto entre os atuais campeões europeus e sul-americanos ganha, essencialmente, pelo confronto no banco de suplentes. Identidades de lado, convém olhar para os momentos. Tirando as competições internacionais, os ingleses somam apenas um triunfo nos últimos seis jogos para a Premier League, incluindo quatro empates e uma derrota. Depois do triunfo incontestável sobre os Urawa Red Diamonds, Guardiola, privado de Erling Haaland e Doku, vai apostar num onze de pesos pesados, tendo em conta a possibilidade de conquistar um troféu inédito - tal como fora a Liga dos Campeões. Na frente, Julián Álvarez deverá ser o homem mais destacado. Já o Fluminense, pleno das suas capacidades, contou uma história bem diferente nas meias-finais. O Al Ahly não foi um adversário propriamente fácil, sobretudo no primeiro tempo, mas o estatuto de campeão da Libertadores, a superioridade e a imposição do estilo de jogo, de forma mais vincada, promoveram, por isso, o desfecho mais esperado. Agora sim, o favoritismo. As odds estão a favor dos skyblues, mas o gigante do Rio de Janeiro também procura escrever uma página gloriosa nos seus 121 anos de história numa competição que, assim como o adversário, nunca venceu.