A Apple começa nesta sexta-feira a comercializar os primeiros óculos de realidade aumentada nos EUA, naquele que é um dos lançamentos da marca mais esperados este ano.
Este aparelho combina realidade virtual, contexto em que o utilizador fica imerso num mundo totalmente virtual, e a realidade aumentada, em que as imagens digitais são sobrepostas ao mundo real.
A grande dúvida relativamente ao lançamento dos Apple Vision Pro passa pelo nível de aceitação relativamente a este novo ‘gadjet’ da Apple. Muitos analistas defendem que este é o lançamento mais impactante da Apple nos últimos dez anos e que os Apple Vision Pro podem ser o ponto de partida para a visão da tecnológica daquilo que poderá ser um futuro pós-smartphone.
A empresa já deixou claro o seu compromisso com aquilo que designa de computação espacial. Como defendeu Tim Cook ao apresentar este gadjet, “o iPhone trouxe-nos a computação móvel e o Apple Vision Pro vai trazer-nos a computação espacial, ao transformar qualquer espaço [a parede de uma sala ou de uma cozinha] num ecrã gigante”.
A Apple já vendeu mais de 200 mil Vision Pro uma vez que a gigante tecnológica começou a aceitar encomendas em janeiro. No entanto, o analista Ming-Chi Kuo acredita que a procura pelos óculos poderá diminuir rapidamente porque se trata de um produto de nicho. O preço de 3.500 dólares coloca o Apple Vision Pro fora do alcance de muitos consumidores, de acordo com os analistas. Estes defendem que a Apple deverá atingir 400 mil unidades vendidas em 2024.