As fraudes com notas de 200 euros somaram 3.334 no ano passado, quando em 2022 tinham sido 187. Com notas de 100 euros somaram 5.353, o que compara com 947 um anos antes, revela o Banco de Portugal.
Foram apreendidas 16.723 contrafações de notas em Portugal em 2023, o que representa 3,68% do total apreendido no Eurosistema. “A quantidade de contrafações é residual quando comparada com os quase 30 mil milhões de notas de euro em circulação”, revela o banco central. Em 2022 o número tinha sido de 10.732.
O Banco de Portugal (BdP) divulgou, esta segunda-feira, a tradicional informação anual sobre a apreensão de contrafações de notas de euro na circulação em Portugal.
O número de contrafações apreendidas na circulação subiu relativamente ao ano anterior. Para este acréscimo contribuíram duas apreensões em casos de fraude com notas de 100 e 200 euros.
“Estas apreensões justificam que a denominação de 100 euros tenha sido a mais apreendida em Portugal, alterando a tendência verificada em períodos anteriores”, revela o BdP.
As fraudes com notas de 200 euros somaram 3.334 no ano passado, quando em 2022 tinham sido 187. Com notas de 100 euros somaram 5.353, o que compara com 947 um anos antes.
Também as notas falsas de 50 euros subiram em 2023, somaram 2.406, quando um ano antes tinham sido de 2.220.
A apreensão de notas falsas de 500 euros caiu em 2023 face a 2022 de 243 para 100 notas.
As contrafações apreendidas poderiam ser identificadas utilizando o método “Tocar – Observar – Inclinar”.
A instituição liderada por Mário Centeno alerta que “é importante que os utilizadores verifiquem as notas quando as recebem, uma vez que as contrafações não são reembolsadas nem podem ser utilizadas em pagamentos (a passagem de nota contrafeita constitui crime)”.
O Banco de Portugal e o Banco Central Europeu “divulgam nos respetivos sites informação sobre as caraterísticas e os elementos de segurança das notas de euro. O Banco de Portugal também oferece formação neste domínio, adequada a diferentes públicos”.
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