Aprovadas 100 mil licenças de uso de arma em Israel desde ataque do Hamas

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"Esta semana atingimos um marco no Ministério da Segurança Nacional: 100 mil cidadãos receberam a sua licença de uso e porte de armas", disse Itamar Ben Gvir, antes de se reunir com o seu partido de extrema-direita Otzma Yehudit no parlamento.

"De facto, dos 299.354 pedidos apresentados desde a guerra, mais de 100 mil cidadãos já receberam autorização para se armarem. Porque as armas salvam vidas", justificou Ben Gvir, citado pela imprensa local.

Só nas duas primeiras semanas após o início da guerra em Gaza, na sequência do ataque do Hamas que matou 1.200 pessoas em solo israelita, a procura de pedidos e de cursos de formação de tiro para obter uma licença de porte de arma aumentou 200%, segundo fontes do setor.

O aumento foi tal que o Ministério da Segurança Nacional concedeu uma autorização temporária para aprovar pedidos de licenças a assistentes, funcionários do Knesset (parlamento) e voluntários que cumprem o seu serviço civil, noticiaram os media locais.

De acordo com o diário liberal hebraico Haaretz, milhares de licenças foram também concedidas ilegalmente.

Este aumento é também visível nas ruas de muitas cidades israelitas como Jerusalém ou Telavive, onde os civis armados, a par dos soldados com espingardas, são cada vez mais usuais transportando pistolas, enquanto passeiam ou trabalham em público.

Uma parte da população israelita considera que, após o alegado ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro, é melhor poder defender-se e não ter de depender do exército, pois, segundo eles, os militares falharam na proteção das comunidades do sul perto de Gaza.

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