Aprovado novo medicamento para tratar a doença de Alzheimer

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03 jul, 2024 - 08:36 • Olímpia Mairos

Donanemab ajuda a eliminar a proteína amiloide, que se aglomera em placas no cérebro das pessoas com doença de Alzheimer, mas pode provocar inchaço e hemorragia cerebral.

Chama-se Donanemab. É um novo medicamento para tratar a doença de Alzheimer que retarda declínio cognitivo nas fases iniciais, mas traz alguns riscos associados podendo provocar inchaço e hemorragia cerebral.

O medicamento foi aprovado nos EUA pela Food and Drug Administration (FDA), informa o jornal The New York Times.

De acordo com a empresa Eli Lilly, que fabrica o medicamento, o Donanemab, que será vendido sob a marca Kisunla, ajuda a eliminar a proteína amiloide, que se aglomera em placas no cérebro das pessoas com doença de Alzheimer. Depois da proteína ser eliminada, os doentes podem parar de tomar o medicamento.

Segundo o laboratório responsável, 17% dos doentes que receberam Donanemab no ensaio clínico puderam descontinuar o medicamento ao fim de seis meses, 47% pararam no prazo de um ano.

Um ciclo de terapia com duração de um ano terá o custo de 32 mil dólares (o que equivalente a cerca de 30 mil euros).

Apesar de reconhecerem que este medicamento representa uma nova era no tratamento de Alzheimer, os cientistas admitem haver ainda muitas questões sobre o perfil dos pacientes em que devem ser testados e o nível do benefício.

Donanemab é o segundo tratamento aprovado para a doença de Alzheimer, comprovadamente capaz de retardar os sintomas da doença neurodegenerativa, depois de a FDA ter autorizado, em julho de 2023, a utilização do Leqembi.

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