Cada vez mais a marcar a sua posição
Foi o principal vencedor da rotação de Rúben Amorim. Daniel Bragança sabe que está atrás da principal dupla de médios do Sporting, mas esta exibição retira qualquer dúvida sobre o espaço que o médio está a conquistar em Alvalade. Começou logo a marcar um golo, mas a exibição pauta-se por outros aspetos. A intensidade que colocou no jogo foi o que mais saltou à vista, especialmente por ser sempre o aspeto que lhe foi apontado como deficitário. A quantidade de recuperações que fez perto da área do Farense podiam facilmente ter resultado em mais golos. Bela exibição.
Puxou os colegas consigo
Foi a faísca que fez nascer a chama do ataque do Farense. As suas arrancadas, quando a equipa estava totalmente recuada, fizeram acreditar os colegas. Depois, naturalmente, é preciso falar daquele momento de inspiração para fazer o primeiro golos dos algarvios. Foi perdendo gás físico, mas enquanto as pulhas duraram foi um problema.
Um patrão perante a avalanche
Acaba por ser um pouco estranho colocar aqui um central de uma equipa que sofreu três golos, mas é preciso recorrer ao clichê: se não fosse ele podiam ter sido mais e, o engraçado, é que é mesmo verdade. Gonçalo Silva tirou pelo menos uma vez o pão da boca a um jogador do Sporting que ia marcar. Mas, esse lance foi apenas o mais vistoso, houve imensos lances em que o central foi o único a lutar contra a avalanche ofensiva do leão, especialmente na primeira parte.
Longe de ser o patinho feio
A relação com os adeptos do Sporting não é sempre fácil para Ricardo Esgaio, mas, uma coisa é certa, falta de empenho ninguém lhe aponta. Por isso, quando ele consegue aliar esse empenho a qualidade, calma e assertividade, aparecem exibições assim. O lateral foi uma peça essencial para desmontar a floresta defensiva do Farense. A forma como jogou numa posição central, muitas vezes, descompensou as marcações e isso viu-se de forma clara no lance do 3-2. Precisa de melhor aqueles cruzamentos, mas, a jogar assim, é uma solução de confiança.
A ideia era boa, mas Baldé não conseguiu
A ideia de ter Baldé esticado neste jogo era fácil de perceber: aproveitar a velocidade. Com a equipa a estar tão recuado, ter um ala rápido podia surpreender numa saída perigosa. Ora, não resultou e nem tudo foi culpa de Baldé. A equipa também não o conseguiu servir em condições, mas, quando o fez, também não aproveitou.