Aproximam-se dados económicos importantes com foco no PIB europeu e juros do BCE

6 meses atrás 59

Zona euro, EUA e China vão agitar a semana com a divulgação de números importantes no plano macroeconómico. Sobressai o sentimento das economias europeias no quarto trimestre, assim como eventuais sinais sobre descida dos juros.

Aproximam-se dias de peso em algumas das economias de grande peso à escala mundial, com a revelação de importantes dados macroeconómicos. Os mercados estão expectantes, até porque também a política monetária do Banco Central Europeu (BCE) vai estar em foco

Durante a próxima semana, vão ser conhecidos os índices de Gerentes de Compras (PMI) de várias economias do euro, como é o caso de Espanha, França, Alemanha e Itália. A estas, juntam-se o Reino Unido e a maior economia do mundo, a dos Estados Unidos da América, mas também da China vão chegar sinais importantes.

Ao nível da política monetária, destaque para a reunião do BCE, agendada para quinta-feira. Aquele organismo vai tomar decisões sobre as taxas de juro de referência, sendo que o mais provável é que estas sejam mantidas em 4,50%. No dia seguinte, sexta-feira, vai ser conhecido o comportamento das economias da zona euro, com a divulgação do PIB do quarto trimestre.

O economista chefe do Bank of America para a Europa, Ruben Segura-Cayuela, fez saber que crê que o BCE não vai baixar os juros já em março, mas deverá dar indicações sobre quando poderá folgar a política monetária, depois das sucessivas subidas agressivas a que colocou um travão em finais de 2023.

Ainda voltando aos Estados Unidos, vão ser divulgados números referentes aos pedidos de desemprego, assim como números referentes ao emprego não agrícola. Estes são dados que vão permitir inferir sobre a força do mercado de trabalho naquela região.

Da Ásia vão surgir números importantes, já que está agendada a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e o Congresso do Povo (APN), também na China. Naqueles eventos vão ser divulgadas metas importantes, como a do crescimento do PIB, que deverá rondar os 5%, como aconteceu no ano passado.

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