Argentinos querem espaço: os destaques do primeiro teste do Benfica

A expetativa era grande e o plantel do Benfica deu uma boa resposta no primeiro teste, com goleada aplicada ao Farense em Águeda.

Com mais qualidade no segundo tempo, os vice-campeões nacionais realizaram um jogo em crescendo e tiveram algumas pitadas de magia. O zerozero analisou exibições e compilou as principais figuras.

Os destaques...

Florentino Luís: capitão e senhor do meio-campo. O golo, com ajuda do guardião contrário, foi o coroar de 45 minutos de bom posicionamento, classe e descomplicação. É a época para ser referência; David Neres: sentiu, ao seu estilo, que o jogo estava a necessitar da sua magia. Foram vários os lances em que desequilibrou e serviu bem os companheiros, além de um repentino remate a centímetros do poste. Com tanta concorrência, não há espaço para muita irregularidade, David; Benjamín Rollheiser: Madre Mía! Dois bonitos golos, muita rotação e capacidade posicional. Tinha deixado bons sinais no final da última época e quer ser protagonista em 2024/25. Tem tudo para isso; Gianluca Prestianni: Móvel no ataque, não olhou duas vezes sempre que encontrou espaço para rematar. Combinações de qualidade e sinais de maior adaptação ao Benfica. Um golo e talento a seguir com atenção;

Os reforços...

Leandro Barreiro: pouco em jogo, notou-se algum receio em arriscar e galgar terreno como é capaz. Foi melhorando com o avançar do relógio; Vangelis Pavlidis: crença no golo marcado e vontade em mostrar serviço. A falta de entrosamento levou-o a ser apanhado em posição irregular em diferentes lances, mas confirmou o rótulo de rato de área. Domina os posicionamentos perto da baliza e tem faro para sentir onde pode surgir a oportunidade;

O regresso...

Andreas Schjelderup: apenas 45 minutos, mas poucas melhorias ao que tinha mostrado antes do empréstimo. Não esteve feliz na definição e sentiu a agressividade dos adversários, com alguns duelo em que faltou morder a língua e capacidade de choque. A capacidade técnica continua lá e nunca foi problema;

Os miúdos...

André Gomes: pouco trabalho e segurança, com apenas uma saída tremida a realçar; Diogo Spencer: o pulmão ofensivo apareceu em diferentes momentos, no entanto, não esteve muito feliz no capítulo técnico. O relvado também não foi amigo naquela zona do terreno; Gustavo Marques: confiança e calma nos raros testes que encontrou. Para segurar no plantel principal ou emprestar: a II Liga já é curta; Adrian Bajrami: um corte decisivo a remate de Elves Baldé e pouco mais a registar na noite do albanês. Cumpriu; Tiago Parente: físico e sem medo dos duelos. Menos aventureiro que Spencer, mas também um talento a acompanhar atentamente; João Rêgo: elegante e lutador. Foi um alvo apetitoso para a dureza dos adversários, com várias faltas sofridas. Ligado ao lance que fechou a goleada;