Associação de Imprensa Regional diz que Plano para a Comunicação do Governo é bem vindo

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A Associação Nacional da Imprensa Regional (ANIR) considera assim que o Plano de Ação Para a Comunicação Social, no que à imprensa regional e local diz respeito, “é uma nova janela de oportunidade e justificada esperança que foi aberta”.

A Associação Nacional da Imprensa Regional (ANIR) considera assim que o Plano de Ação Para a Comunicação Social, no que à imprensa regional e local diz respeito, “é uma nova janela de oportunidade e justificada esperança que foi aberta” e que a imprensa de proximidade “vai seguramente aproveitar, combatendo o deserto de notícias”.

Segundo estudo da ERC, já há 60 municípios, com 182 concelhos (59%) que já não dispõe de jornal impresso.

A ANIR, associação nacional exclusivamente representativa da imprensa de proximidade, encontrou no Plano de Ação Para os Média anunciado esta terça-feira pelo governo motivos sustentados para concluir que o poder político inscreveu o setor nas prioridades do país para a comunicação social.

A estratégia nacional para os média contemplou a comunicai social local e regional, tradicional e digital.

A ANIR destaca o reforço para o dobro da comparticipação do Incentivo à Leitura. Mas também a bonificação de 50% por parte do Estafo para os cidadãos que queiram subscrever um órgão de comunicação social de teor generalista para novas assinaturas ou renovação de assinaturas responde às dificuldades sentidas pelos média de proximidade, sobretudo das zonas menos urbanas, onde cidadãos com rendimentos baixos ou que se aposentam e perdem caducidade financeira para pagar o preço de uma assinatura.

A profissionalização da imprensa de proximidade e a fixação de jornalistas no interior é fundamental para a sua afirmação e sustentabilidade, destaca.

A estratégia anunciada contempla o apoio à contratação de jornalistas e, muito importante, à contratação do primeiro jornalista, salienta a ANIR.

“A publicação das deliberações das autarquias adiada há 10 anos e que a ANIR tem vindo em sucessivos governos a bater-se pela sua aplicação, vai finalmente ser implementado, contribuindo para uma melhor informação de proximidade e também uma contribuição das autarquias na construção de um ambiente democrático local”, destaca ainda.

A publicitação dos fundos comunitários na imprensa de proximidade, assumida recentemente perante os sócios da ANIR pelo ministro da Coesão Castro Almeida como uma “obsessão” para a transparência da aplicação dos dinheiros europeus, é uma medida requerida há muito e que agora é devidamente inscrita nas prioridades do governo, conclui.

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