Associação Portuguesa de Tintas alerta para impactos económicos e ambientais do novo regulamento europeu sobre rotulagem

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“As normas previstas no regulamento além de exigirem um investimento elevado em adaptações tecnológicas, inviabiliza a visibilidade da marca, impede a economia de escala e reduz o potencial de mercado resultante da impossibilidade do uso rotulagem trilingue, e, sobretudo, impede a apresentação de informações relevantes para os consumidores, como as instruções para a aplicação correta do produto”, disse a Associação Portuguesa de Tintas (APT).

A Associação Portuguesa de Tintas (APT) alertou para os impactos económicos e ambientais negativos que serão causados pelo novo regulamento de rotulagem proposto pela Comissão Europeia.

“A Proposta da Comissão Europeia para revisão do regulamento relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas prevê novas regras de formatação que dificultam a operação de várias entidades. Apelamos à sua revisão, considerando que estas normas não foram devidamente ponderadas pela Comissão Europeia”, disse a APT.

O vice-presidente da associação, Sérgio Bettencourt, salientou que as normas previstas no regulamento além de exigirem um “investimento elevado” em adaptações tecnológicas, “inviabiliza a visibilidade da marca, impede a economia de escala e reduz o potencial de mercado resultante da impossibilidade do uso rotulagem trilingue, e, sobretudo, impede a apresentação de informações relevantes para os consumidores, como as instruções para a aplicação correta do produto”.

Sérgio Bettencourt acrescentou que mesmo face ao objetivo de os consumidores obterem mais informação, esta medida “falha” já que torna os rótulos “ilegíveis para quem não tiver formação em Química, e corta no essencial” da comunicação.

“Uma medida deste calibre e com impactos significativos a nível económico e ambiental tem sempre de ser devidamente suportada em estudos científicos adequados, o que não parece ser o caso”, sublinhou o vice-presidente da APT.

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