Associações de militares querem ser ouvidas pelo ministro da Defesa sobre carreiras e remunerações (C/ÁUDIO) (ATUALIZADA)

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As associações de sargentos, oficiais e praças das Forças Armadas aprovaram hoje uma moção por unanimidade para entregar ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, por quem esperam ser ouvidos em breve, sobre remunerações e carreiras.

As associações de sargentos, oficiais e praças das Forças Armadas aprovaram hoje uma moção por unanimidade para entregar ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, por quem esperam ser ouvidos em breve, sobre remunerações e carreiras.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas em conferência de imprensa, na Academia de Santo Amaro, em Lisboa, no fim de uma reunião organizada pelas direções da Associação Nacional de Sargentos, Associação de Oficiais das Forças Armadas e Associação de Praças, sobre as suas condições socioprofissionais.

“Assistimos a diversos setores profissionais negociar com as respetivas tutelas, desde a educação à saúde à segurança e outros, à justiça, e com os militares aquilo que ouvimos foi o senhor ministro da Defesa dizer que estaria reunido com o senhor ministro das Finanças e com as chefias militares”, lamentou o presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), que falou em nome das três associações.

António Lima Coelho salientou que “as associações socioprofissionais de militares têm uma lei própria que as reconhece” e considerou que “quer a tutela política quer as chefias militares tardam em perceber o alcance do alcance desta lei e integrar as associações profissionais na discussão dos problemas socioprofissionais”.

As associações de militares reivindicam, “desde logo, a revisão de um regime remuneratório que está em vigor desde 01 de janeiro de 2010 e que desde 2009 não é discutido, com pontuais remendos aqui e ali”, bem como “um desenvolvimento de carreiras que tarda em ser uniforme e, sobretudo, matérias que tragam atratividade e retenção”, referiu.

Em função da moção hoje aprovada, esperam que “o senhor ministro da Defesa Nacional encontre então agenda para reunir com as associações profissionais, em conjunto ou separadamente”, para começarem a “trabalhar efetivamente na procura de soluções”, afirmou o sargento-mor.

“Soluções que não devem passar por estar à espera do que possa ou não possa vir a ser encontrado para os profissionais das forças e serviços de segurança

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