Associações instam Europa a manter condutores de TVDE como trabalhadores independentes

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Associações de Portugal, França e Lituânia enviaram uma carta às instâncias europeias onde dizem que a reclassificação dos condutores, tornando-os empregados das plataformas de TVDE, “é algo de preocupante”.

A Associação Nacional Movimento TVDE – Portugal (ANM-TVDE), juntamente com a Association des VTC de France e a Lithuanian Drivers Association, enviaram uma carta às instâncias europeias onde expressam a sua preocupação com as alterações legislativas que pretendem considerar os condutores das plataformas TVDE como empregados e não como trabalhadores independentes.

“Sermos reclassificados como empregados não é o que queremos e aqueles que afirmam o contrário junto das instituições europeias não nos representam”, diz a carta enviada pelas três associações às instâncias europeias.

A mesma carta apela a que as instituições europeias e os estados-membros ouçam as preocupações expressas pelas associações e que não adotem medidas que vão “contra a vontade” dos condutores deste tipo de plataformas, onde se inclui tornar os condutores como empregados das plataformas eletrónicas de Transporte Individual de Passageiros em Veículo Descaracterizado (TVDE).

As associações consideram que a reclassificação dos condutores, tornando-os empregados das plataformas, “é algo de preocupante”.

Na carta enviada às instâncias europeias, as associações do sector TVDE referem que os condutores que escolhem este tipo de plataformas, para exercer a sua profissão, escolheram ser trabalhadores independentes devido à flexibilidade, o que permite trabalharem “em diversas plataformas” e gerir as suas agendas em harmonia com os seus compromissos.

“Temos orgulho em sermos o nosso próprio patrão”, referem as associações.

Esta abordagem independente, alegam as associações, permite “maximizar os ganhos e benefícios económicos” dos respetivos condutores.

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