Ataques russos? "São chocantes" e violam o "direito humanitário"

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Esta posição consta de uma mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, através da qual "Marcelo Rebelo de Sousa reitera o compromisso inabalável de Portugal para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia".

"O Presidente da República, em consonância com o Governo, condena com veemência os ataques russos a Kiev e outras regiões da Ucrânia, que atingiram, entre outros alvos civis, o maior hospital pediátrico ucraniano, causando dezenas de vítimas mortais e inúmeros feridos", lê-se na nota.

O chefe de Estado português afirma que "ataques contra infraestruturas civis como hospitais, e ataques a crianças, são chocantes e constituem graves violações do direito humanitário internacional".

Marcelo Rebelo de Sousa envia "uma mensagem de solidariedade a todo o povo ucraniano e, em particular, aos familiares das vítimas desta tragédia, bem como votos de rápidas melhoras a todos os feridos".

Na segunda-feira, forças russas dispararam cerca de 40 mísseis contra várias cidades ucranianas, matando 38 pessoas e ferindo cerca de 190, segundo um relatório oficial divulgado pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

O Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas (ONU) vai realizar hoje uma reunião de emergência sobre a Ucrânia, após o ataque russo a um hospital pediátrico em Kiev, anunciou um porta-voz da ONU.

A representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Ucrânia, Danielle Bell, descreveu o ataque de segunda-feira como "um dos mais graves" a que se assistiu "desde o início da invasão em grande escala da Rússia" na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

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