Ativistas do Climáximo ‘atacam’ família Amorim com cartazes na fachada da Galp

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“Procura-se a criminosa família Amorim pelo assassinato por calor extremo de 50 mil pessoas na Europa só este Verão”, lê-se num dos cartazes.

Ativistas da Climáximo colaram, esta segunda-feira, cartazes na fachada do edifício da Galp, em Lisboa.

O alvo principal da ação foi Paula Amorim, presidente do conselho de administração, cuja cara estava nos cartazes.

O coletivo acusa a empresa, o Governo e a família Amorim de contribuírem para o “colapso social e climático”, associando-os às mortes causadas pelo calor extremo.

Nos cartazes, colados no mesmo dia em que a Galp anunciou os lucros dos últimos meses, pode ler-se: “Procura-se a criminosa família Amorim pelo assassinato por calor extremo de 50 mil pessoas na Europa só este Verão, e por deslocar e condenar à morte milhares de pessoas”, “governo português ao novo tribunal de Nuremberga por crimes contra a Humanidade”, e “Eles enchem os bolsos, nós ficamos com os destroços”.

O Climáximo deixou ainda um apelo a que “trabalhadores, estudantes, mães, pais, filhos, precários, desempregadas, avós, netos” participem no que chamaram de “ação de resistência civil em massa ‘Parar Enquanto Podemos’”, que vai ocorrer no dia 23 de novembro, altura em que estarão a ser fechadas as discussões na Conferência das Nações Unidas pelo Clima (COP29) assim como do Orçamento de Estado (OE), em Portugal.

“Dia 23 de novembro não pode ser um sábado normal em que agimos como se estivesse tudo bem, quando estamos em risco de perder tudo”, alertou o coletivo.

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