Uma tenista ucraniana de 16 anos está a ser investigada pelo seu país de origem por ter apertado a mão à sua adversária russa no final de uma partida no Open da Austrália. Yelyzaveta Kotliar tinha acabado de perder por 6-2/6-4 no seu confronto da primeira ronda de singulares juniores com Vlada Micheva quando as duas se cumprimentaram junto à rede, como parte do "ritual pós-jogo".
Até agora, os atletas ucranianos do circuito de ténis recusaram-se a apertar a mão aos adversários da Rússia e da Bielorrússia após a invasão russa ao território ucraniano.
A Federação Ucraniana de Ténis (UTF) declarou, em comunicado, que estava a investigar o "incidente desagradável" ocorrido em Melbourne Park, mas o pai de Kotliar considerou-o um "erro" e afirmou que a sua filha "não permitirá que algo semelhante volte a acontecer".
Num comunicado divulgado pela UTF, Konstantin Kotliar disse: "No início da carreira, é difícil lidar com isto e não ficar nervoso. Infelizmente, a minha filha não se sentia calma, as suas emoções estavam à flor da pele, pelo que não controlava totalmente o seu comportamento. Ela cumpriu automaticamente o ritual pós-jogo, sem se aperceber que por detrás da rede estava um representante do país que lançou o ataque à nossa pátria."
Como nota final, o pai da atleta de 16 anos deixou uma garantia: "Foi sem dúvida um erro que a Liza lamenta e garanto que nunca mais permitirei que algo do género volte a acontecer".
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