O Benfica venceu o Gil Vicente por 5-1 e Florentino Luís assumiu o papel de grande destaque no encontro. Foi, naturalmente, uma das figuras do jogo.
Jogador de treinador
Florentino Luís teve um papel muito importante no Benfica de Roger Schmidt, mas é com Bruno Lage que vemos o melhor que alguma vez demonstrou nas águias. Foi na primeira passagem e está a ser agora. Mais do que marcar pela segunda vez seguida no Estádio da Luz - algo que nunca tinha feito -, foi a capacidade que demonstrou em comandar o meio campo defensivo sozinho. Encheu aquela zona e terminou a noite a marcar.
Redenção plena
O capitão do Benfica não teve um início de jogo propriamente feliz, mas o que fez, depois de ter ficado parado no lance do primeiro golo do Gil Vicente, foi uma resposta de líder. Fez o golo do empate, somou cortes e antecipações de classe mundial e ainda assistiu Florentino Luís para o quarto golo encarnado. O início infeliz não lhe toldou a concentração e soube dar a volta.
Uma influência fora do normal
É comum vermos os grandes jogadores a adaptarem-se às novas equipas com grande facilidade. Aktürkoglu está no Benfica há menos de um mês e o que tem revelado é essa capacidade de grande jogador. Não se esconde, quer marcar, quer dar a marcar e corre muito. Nesta partida contra o Gil Vicente fez o mesmo e, sem surpresas, mostrou uma vez mais que foi uma contratação acertada.
Todos os minutos contam
Consegue-se perceber que Rollheiser não se contenta com a posição de suplente. É daqueles que entra em campo, com a vontade de quem quer mostrar ao treinador que é opção. Fez um golo, pleno de oportunismo, depois da falha de Andrew, e antes já tinha assistido Amdouni, com um passe em aceleração. Está a ganhar espaço, com grande robustez.
Uns pés benzidos
Fujimoto tem uma qualidade superlativa e vê coisas que mais ninguém vê. A forma como descobriu a desmarcação de Félix Correia, para o golo do Gil Vicente, é treino, mas também é inteligência. Além desse lance, o japonês foi o principal dínamo do futebol ofensivo dos minhotos. Teve uma atenção especial, mas conseguiu quase sempre dar a volta por cima.
Picar o ponto
O suíço sabe que a concorrência é feroz e o espaço na equipa principal do Benfica é difícil de ganhar, mas tal como Rollheiser entrou com tudo, no encontro contra o Gil Vicente. Teve o condão de arrumar com as dúvidas do vencedor, com um remate de longa distância ao alcance de poucos. Ganhou moral e saiu moralizado.
Completamente ao lado
Mboula teve uma noite para esquecer. Saiu aos 70 minutos, mas o que fez durante esse período foi muito pouco. Sem velocidade, sem capacidade de travar as investidas ofensivas dos jogadores encarnados, além de não ter conseguido esticar o jogar nas saídas rápidas dos minhotos. Foi muito curto.