Assim, Fritzl permanecerá, por enquanto, no centro especial onde atualmente se encontra.
Os seus advogados pediram aos tribunais uma revisão das atuais condições de reclusão do cliente, invocando o seu estado de saúde e a sua idade avançada (88 anos).
Chegaram mesmo a pedir a sua libertação da prisão, mas uma primeira decisão, em janeiro, rejeitou essa possibilidade e limitou-se a permitir a transferência prisional.
Agora, um segundo tribunal decidiu que são necessários novos exames médicos antes de autorizar qualquer deslocação, em particular para verificar o seu grau de demência e nível de perigosidade, noticiou a televisão pública austríaca.
Em 1984, Fritzl fechou a filha de 18 anos numa cela insonorizada na cave da casa da família. Durante mais de duas décadas, violou-a incessantemente, e a rapariga deu à luz sete filhos, um dos quais morreu, enquanto o resto da família não suspeitava de nada.
O caso foi conhecido em 2008, quando Fritzl se deslocou a um hospital com uma menina nascida em cativeiro e os médicos pediram a presença da mãe, que acabou por contar tudo o que tinha acontecido.
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