Autarca de Sernancelhe suspende mandato para se candidatar pelo PSD

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"Vamos entregar hoje as listas e, hoje mesmo, suspendo o meu mandato", disse à agência Lusa Carlos Silva Santiago, que também é presidente da Comissão Política Distrital de Viseu do PSD, preside à Câmara de Sernancelhe, no norte do distrito de Viseu, desde 2013.

A cumprir o último mandato na autarquia, Carlos Silva assumiu à agência Lusa que a integração na quarta posição foi opção sua, "por razões pessoais e de gestão política, tendo em conta a presidência da Distrital" do partido desde outubro de 2022.

"É apenas um sinal e um exemplo também que temos de dar a toda a estrutura de disponibilidade e não de um interesse pessoal muito vincado. É uma opção política e estratégica e, enquanto presidente, entendo esta lista como um todo", justificou.

Com a entrega das listas hoje, Carlos Silva disse que o vice-presidente, Carlos Santos, "assumirá a presidência e está mais do que preparado para o fazer", até porque "já tem mais de 20 anos de Câmara" em Sernancelhe.

"É um homem com muita experiência e a Câmara de Sernancelhe está muito bem entregue. Era o chefe de gabinete do meu antecessor e, em 2008 ou 2009 assumiu funções como vereador e agora é meu vice-presidente", destacou.

Neste momento, Carlos Santos está com os pelouros do "urbanismo e toda aquela parte que é mais difícil nos municípios como o setor das águas, como as obras particulares e municipais, onde a exigência é significativa".

Carlos Silva Santiago acrescentou que o "desejo é ser eleito" deputado na Assembleia da República e, com isso, renuncia à presidência da Câmara e "Carlos Santos assumirá [o cargo] até ao final do mandato".

"E espero que seja candidato a seguir e que ganhe as eleições" autárquicas previstas para 2025, desejou Carlos Silva Santiago, 46 anos, professor do ensino básico, mas com grande parte da vida dedicada ao trabalho autárquico.

Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

As eleições vão realizar-se na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 07 de novembro de 2023, alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça.

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