Autoridades palestinianas denunciam detenção dos médicos em hospital

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Segundo fontes médicas palestinianas, a operação bloqueou o norte de Gaza e causou a morte de mais de 400 pessoas nas últimas duas semanas.

Num comunicado publicado pelo meio de comunicação Filastin, próximo do movimento islamita, o Ministério da Saúde de Gaza apelou a uma intervenção internacional urgente.

Além disso, a tutela advertiu que 600 pessoas, na sua maioria doentes, permanecem no interior do hospital à mercê do avanço israelita e denunciou que pelo menos duas crianças morreram na ala dos cuidados intensivos depois de um bombardeamento israelita ter atingido um gerador.

O ministério anunciou ainda que pelo menos 42.924 pessoas morreram na Faixa de Gaza na sequência da ofensiva militar lançada por Israel.

A ofensiva israelita representou a resposta aos atentados terroristas perpetrados pelo Hamas em 07 de outubro, que causaram cerca de 1.200 mortos e o rapto de cerca de 250 pessoas.

O novo total avançado pelo Ministério da Saúde já inclui os 77 mortos nas últimas 48 horas em consequência das ações militares israelitas.

Além disso, o número de feridos chegou a 100.833, com mais 289 pessoas desde quinta-feira, embora as autoridades suspeitem que o número de vítimas seja maior porque pode haver pessoas sob os escombros ou em áreas inacessíveis.

Além da frente de Gaza, há mais de 600 mortos na Cisjordânia e outros no Líbano, onde as forças israelitas intensificaram os seus ataques nas últimas semanas com bombardeamentos quase constantes, incluindo na capital, Beirute. O Governo libanês estima que cerca de 2.500 pessoas tenham sido mortas.

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