Avaliação das casas sobe 4,4% em janeiro para 1.550 euros o metro quadrado

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Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de janeiro de 2024, foram consideradas 28.897 avaliações (sendo 18.501 apartamentos e 10.396 moradias), mais 30,8% que no mesmo período de 2023. “Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 580 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 2,0%”, revela o INE.

Avaliação da habitação aumentou 14 euros, para 1.550 por metro quadrado  segundo os dados do INE relativos a janeiro de 2024.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) “o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.550 euros por metro quadrado em janeiro de 2024, mais 14 euros que o observado no mês precedente [dezembro]”.

Já em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 4,4% o que traduz um abrandamento face à subida de 5,3% em dezembro de 2023.

O INE diz que em comparação com janeiro de 2023, o valor mediano das avaliações cresceu 4,4%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (19,5%) e uma única descida no Algarve (-0,5%).

O número de avaliações bancárias foi cerca de 28,9 mil, o que representa uma descida de 2,0% face ao período anterior e um aumento de 30,8% em termos homólogos.

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de janeiro de 2024, foram consideradas 28.897 avaliações (sendo 18.501 apartamentos e 10.396 moradias), mais 30,8% que no mesmo período de 2023. “Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 580 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 2,0%”, revela o INE.

Em detalhe, a Região Autónoma da Madeira apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (4,0%), tendo as restantes regiões registado variações positivas com exceção do Oeste e Vale do Tejo, que apresentou uma variação nula.

No primeiro mês do ano, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.725 euros/m2, tendo aumentado 3,2% relativamente a janeiro de 2023.

Os valores mais elevados foram registados na Grande Lisboa onde o metro quadrado atingiu os
2.304 euros (valor mediano obviamente) e no Algarve (2.071 euros/m2), tendo o centro do país registado o valor mais baixo (1.132 euros/m2).

“A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (18,9%) e o Algarve a descida mais intensa face ao mesmo período do ano anterior (-0,9%)”, avança o INE.

Comparativamente com o mês de dezembro de 2023, o valor de avaliação subiu 1,3%, registando a Região Autónoma dos Açores a maior subida (2,7%) e o Alentejo a maior descida (-2,0%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 20 euros, para 1.770 euros/m2, tendo os T3 subido 22 euros, para 1.526 euros/m2.

“No seu conjunto, estas tipologias representaram 79,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise”, refere o INE.

Noutro patamar, as moradias viram o valor mediano da avaliação bancária atingir os 1.222 euros/m2 em janeiro de 2024, o que representa um acréscimo de 6,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Aqui, os valores mais elevados verificaram-se na zona da Grande Lisboa (2.194 euros/m2) e no Algarve (2 139 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (952 euros/m2 e 1 028 euros/m2, respetivamente).

O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (15,6%), tendo-se registado a única redução na Grande Lisboa (-0,8%).

Já comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,0%. Sendo que o Alentejo apresentou o crescimento mais elevado (3,8%), ocorrendo a descida mais acentuada Península de Setúbal (-0,4%).

O valor mediano das moradias T2 subiu 19 euros para 1.193 euros/m2, tendo as tipologias T3 subido 8 euros para 1.212 euros/m2, e as T4 aumentado 15 euros, para 1.253 euros/m2.

“No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,4% das avaliações de moradias realizadas no período em análise”, refere o INE.

O instituto destaca também Índice do valor mediano de avaliação bancária. Em janeiro de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 47,9%, 34,2%, 15,3%, 13,5% e 9,7%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Já as Beiras e Serra da Estrela, Alto Alentejo e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-47,7%, -45,8% e -44,9% respetivamente).

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